É o acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde. Causa: limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infecções de pele em suas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando a longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de doença varicosa superficial e profunda (varizes) comúlceras de repetição e erisipela. A obesidade é fator de risco para uma série de doenças crônicas ou distúrbios que podem ser ruim para todas as pessoas.
sábado, 26 de março de 2011
OBESIDADE: Doença do nosso tempo
É o acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde. Causa: limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infecções de pele em suas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando a longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de doença varicosa superficial e profunda (varizes) comúlceras de repetição e erisipela. A obesidade é fator de risco para uma série de doenças crônicas ou distúrbios que podem ser ruim para todas as pessoas.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Brasil deve investir R$ 22 bilhões até 2015 para evitar escassez de água
Dos 5.565 municípios brasileiros, 55% poderão ter déficit no abastecimento de água nos próximos anos. Para evitar o problema, o país precisa investir R$ 22 bilhões até 2015 e um total de R$ 70 bilhões até 2025, com prioridade para obras nos mananciais e na coleta e tratamento de esgotos, visando proteger as fontes de abastecimento (rios e lagos). Somadas, estas localidades vão concentrar 139 milhões de habitantes, ou seja, 72% da população em 2025.
Os dados são do Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, levantamento coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA) e divulgado nesta terça-feira, 22 de março, dia em que se celebra o Dia Mundial da Água.
O estudo reúne informações detalhadas sobre a situação de todos os municípios brasileiros com relação às demandas urbanas, à disponibilidade hídrica dos mananciais, à capacidade dos sistemas de produção de água e dos serviços de coleta e tratamento de esgotos.
Dos municípios que correm riscos de ter falta de água, 84% necessitam de investimentos para adequação de seus sistemas produtores e 16% precisam de novos mananciais. Concluídas até 2015, as obras podem garantir o abastecimento até 2025.
Os dados são do Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, levantamento coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA) e divulgado nesta terça-feira, 22 de março, dia em que se celebra o Dia Mundial da Água.
O estudo reúne informações detalhadas sobre a situação de todos os municípios brasileiros com relação às demandas urbanas, à disponibilidade hídrica dos mananciais, à capacidade dos sistemas de produção de água e dos serviços de coleta e tratamento de esgotos.
Dos municípios que correm riscos de ter falta de água, 84% necessitam de investimentos para adequação de seus sistemas produtores e 16% precisam de novos mananciais. Concluídas até 2015, as obras podem garantir o abastecimento até 2025.
Democracia racial
A democracia racial existe ou se trata de um mito?
No Brasil, a história de seus conflitos e problemas envolveu bem mais do que a formação de classes sociais distintas por sua condição material. Nas origens da sociedade colonial, o nosso país ficou marcado pela questão do racismo e, especificamente, pela exclusão dos negros. Mais que uma simples herança de nosso passado essa problemática racial toca o nosso dia-a-dia de diferentes formas.
Em nossa cultura poderíamos enumerar o vasto número de piadas e termos que mostram como a distinção racial é algo corrente em nosso cotidiano. Quando alguém auto-define que sua pele é negra, muitos se sentem deslocados. Parece ter sido dito algum tipo de termo extremista. Talvez, chegamos a pensar que alguém só é negro quando tem pele “muito escura”. Com certeza, esse tipo de estranhamento e pensamento não é misteriosamente inexplicável. O desconforto, na verdade, denuncia nossa indefinição mediante a idéia da diversidade racial.
É bem verdade que o conceito de raça em si é inconsistente, já que do ponto de vista científico nenhum indivíduo da mesma espécie possui características biológicas (ou psicológicas) singulares. Porém, o saber racional nem sempre controla nossos valores e práticas culturais. A fenotipia do indivíduo acaba formando uma série de distinções que surgem no movimento de experiências históricas que se configuraram ao longo dos anos. Seja no Brasil ou em qualquer sociedade, os valores da nossa cultura não reproduzem integralmente as idéias da nossa ciência.
Dessa maneira, é no passado onde podemos levantar as questões sobre como o brasileiro lida com a questão racial. A escravidão africana instituída em solo brasileiro, mesmo sendo justificada por preceitos de ordem religiosa, perpetuou uma idéia corrente onde as tarefas braçais e subalternas são de responsabilidade dos negros. O branco, europeu e civilizado, tinha como papel, no ambiente colonial, liderar e conduzir as ações a serem desenvolvidas. Em outras palavras, uns (brancos) nasceram para o mando, e outros (negros) para a obediência.
No entanto, também devemos levar em consideração que o nosso racismo veio acompanhado de seu contraditório: a miscigenação. Colocada por uns como uma estratégia de ocupação, a miscigenação questiona se realmente somos ou não pertencentes a uma cultura racista. Para outros, o mestiço definitivamente comprova que o enlace sexual entre os diferentes atesta que nosso país não é racista. Surge então o mito da chamada democracia racial.
Sistematizado na obra “Casa Grande & Senzala”, de Gilberto Freyre, o conceito de democracia racial coloca a escravidão para fora da simples ótica da dominação. A condição do escravo, nessa obra, é historicamente articulada com relatos e dados onde os escravos vivem situações diferentes do trabalho compulsório nas casas e lavouras. De fato, muitos escravos viveram situações em que desfrutavam de certo conforto material ou ocupavam posições de confiança e prestígio na hierarquia da sociedade colonial. Os próprios documentos utilizados na obra de Freyre apontam essa tendência.
Porém, a miscigenação não exclui os preconceitos. Nossa última constituição coloca a discriminação racial como um crime inafiançável. Entre nossas discussões proferimos, ao mesmo tempo, horror ao racismo e admitimos publicamente que o Brasil é um país racista. Tal contradição indica que nosso racismo é velado e, nem por isso, pulsante. Queremos ter um discurso sobre o negro, mas não vemos a urgência de algum tipo de mobilização a favor da resolução desse problema.
Ultimamente, os sistemas de cotas e a criação de um ministério voltado para essa única questão demonstram o tamanho do nosso problema. Ainda aceitamos distinguir o negro do moreno, em uma aquarela de tons onde o último ocupa uma situação melhor que a do primeiro. Desta maneira, criamos a estranha situação onde “todos os outros podem ser racistas, menos eu... é claro!”. Isso nos indica que o alcance da democracia é um assunto tão difícil e complexo como a nossa relação com o negro no Brasil.
Em nossa cultura poderíamos enumerar o vasto número de piadas e termos que mostram como a distinção racial é algo corrente em nosso cotidiano. Quando alguém auto-define que sua pele é negra, muitos se sentem deslocados. Parece ter sido dito algum tipo de termo extremista. Talvez, chegamos a pensar que alguém só é negro quando tem pele “muito escura”. Com certeza, esse tipo de estranhamento e pensamento não é misteriosamente inexplicável. O desconforto, na verdade, denuncia nossa indefinição mediante a idéia da diversidade racial.
É bem verdade que o conceito de raça em si é inconsistente, já que do ponto de vista científico nenhum indivíduo da mesma espécie possui características biológicas (ou psicológicas) singulares. Porém, o saber racional nem sempre controla nossos valores e práticas culturais. A fenotipia do indivíduo acaba formando uma série de distinções que surgem no movimento de experiências históricas que se configuraram ao longo dos anos. Seja no Brasil ou em qualquer sociedade, os valores da nossa cultura não reproduzem integralmente as idéias da nossa ciência.
Dessa maneira, é no passado onde podemos levantar as questões sobre como o brasileiro lida com a questão racial. A escravidão africana instituída em solo brasileiro, mesmo sendo justificada por preceitos de ordem religiosa, perpetuou uma idéia corrente onde as tarefas braçais e subalternas são de responsabilidade dos negros. O branco, europeu e civilizado, tinha como papel, no ambiente colonial, liderar e conduzir as ações a serem desenvolvidas. Em outras palavras, uns (brancos) nasceram para o mando, e outros (negros) para a obediência.
No entanto, também devemos levar em consideração que o nosso racismo veio acompanhado de seu contraditório: a miscigenação. Colocada por uns como uma estratégia de ocupação, a miscigenação questiona se realmente somos ou não pertencentes a uma cultura racista. Para outros, o mestiço definitivamente comprova que o enlace sexual entre os diferentes atesta que nosso país não é racista. Surge então o mito da chamada democracia racial.
Sistematizado na obra “Casa Grande & Senzala”, de Gilberto Freyre, o conceito de democracia racial coloca a escravidão para fora da simples ótica da dominação. A condição do escravo, nessa obra, é historicamente articulada com relatos e dados onde os escravos vivem situações diferentes do trabalho compulsório nas casas e lavouras. De fato, muitos escravos viveram situações em que desfrutavam de certo conforto material ou ocupavam posições de confiança e prestígio na hierarquia da sociedade colonial. Os próprios documentos utilizados na obra de Freyre apontam essa tendência.
Porém, a miscigenação não exclui os preconceitos. Nossa última constituição coloca a discriminação racial como um crime inafiançável. Entre nossas discussões proferimos, ao mesmo tempo, horror ao racismo e admitimos publicamente que o Brasil é um país racista. Tal contradição indica que nosso racismo é velado e, nem por isso, pulsante. Queremos ter um discurso sobre o negro, mas não vemos a urgência de algum tipo de mobilização a favor da resolução desse problema.
Ultimamente, os sistemas de cotas e a criação de um ministério voltado para essa única questão demonstram o tamanho do nosso problema. Ainda aceitamos distinguir o negro do moreno, em uma aquarela de tons onde o último ocupa uma situação melhor que a do primeiro. Desta maneira, criamos a estranha situação onde “todos os outros podem ser racistas, menos eu... é claro!”. Isso nos indica que o alcance da democracia é um assunto tão difícil e complexo como a nossa relação com o negro no Brasil.
Visita do presidente americano Barack Obama no Brasil
No Rio de Janeiro, Obama prega relação de igualdade entre Brasil e EUA
22/03/2011 - 10h02m
A visita histórica do presidente americano Barack Obama ao Brasil acabou nesta segunda-feira por volta das 09h da manhã. Os compromissos dos Obama pelo Brasil foram encerrados na noite de domingo (20), com uma visita ao Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.
Divulgação
A presidenta Dilma Rouseff recebeu o presidente dos EUA, Barack Obama, no Palácio do Planalto
Obama chegou ao Brasil na manhã de sábado (19). Passou o dia em Brasília, onde foi recebido pela presidente Dilma Rousseff. A primeira etapa da viagem ao Brasil, na capital federal, foi marcada pela autorização de um ataque militar à Líbia. Já no domingo, Obama discutiu a formação de uma coalizão mais ampla com o Rei Abdullah da Jordânia.A presidenta Dilma Rouseff recebeu o presidente dos EUA, Barack Obama, no Palácio do Planalto
Discurso
O principal compromisso de Obama foi um pronunciamento ao povo brasileiro. O local escolhido para o discurso foi o Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Informal, o presidente dos Estados Unidos começou o discurso saudando o público com um português com sotaque:
-Alô, cidade maravilhosa! - disse, aplaudido.
Em seguida, pregou uma relação de igualdade entre Brasil e EUA. Disse que os dois países não devem ser parceiros “sênior” e “júnior”, mas “parceiros iguais”.
- Tive um encontro com sua maravilhosa nova presidente, Dilma Rousseff, e conversamos sobre como fortalecer a parceria entre nossos governos - disse.
Obama disse que os dois países devem expandir o comércio e investimentos, de modo a criar novos empregos e novas oportunidades em ambas as nações e que têm trabalhado para derrubar barreiras e fazer negócios.
- Precisamos de um compromisso com a inovação e a tecnologia, por isso concordamos em aumentar a cooperação entre nossos cientistas, pesquisadores e engenheiros. Precisamos de infraestrutura da mais alta qualidade e as empresas americanas também querem ajudar a construir e preparar a cidade para o sucesso olímpico. Juntos também podemos trabalhar pela segurança da energia e proteger nosso lindo planeta - explica.
Enquanto Obama discursava, manifestantes protestavam na Cinelândia, isolados a cerca de cem metros da entrada do teatro. Sem conseguir acompanhar o discurso, eles vaiaram quando os primeiros convidados começaram a sair.
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